Nunca me vi como os outros
Sou um erro da natureza
Palavras não me consolam mais...
Nem conselhos,me tiram da revolta
Desde criança esse mal me persegue
Sou triste,doente e louco...
Minha imagem provoca piedade e dó.
Odeio minha vida,odeio ser quem sou.
Vivo só,cultivo a solidão...
Ela é um balsamo para minha feridas
As pessoas inconscientemente me diminuem
A dor e a angústia me consomem
Vivo em um cemitério,caminho entre mortos
Sonhei que era feliz na noite passada
Mas os sonhos são doces ilusões
E a realidade é sempre amarga
Sinto saudades de um tempo que não vivi
Em minha vida há sonhos que nunca se tornam reais
Mas um dia fecho meu pranto e vou embora
Vou embora deste mundo cruel
E em uma morte sem sentindo
Como se nunca tivesse nascido...