sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Estação

Aqui vamos nós de novo
por caminhos que não levam a lugar algum.
Nós tentamos ser tantos,
nós tentamos ser um.

Já não podemos lamentar
o tempo que perdemos.
Os sonhos e nada mais,
ou o amor que não fizemos.

Eu queria acreditar,
que essa fosse minha única saída.
Mas como viver com você
quando tudo o que tem são feridas?

Não faça mais promessas,
e não me peça para ficar.
Tento manter meus pés no chão,
mas não tenho ao que me agarrar.

Não adianta varrer o passado
não podemos esquecer tanta dor.
Não finja algo que nunca sentiu,
só o que eu esperava era um pouco de amor.

Aqui vamos nós de novo
plantar planos e colher desilusão.
Há lágrimas em cada comodo da casa,
o nosso sonho passou da estação ...

11 comentários:

Breno Bastos disse...

Algumas vezes disse isso e reitero: você deveria selecionar e publicar os melhores.

Anônimo disse...

Amor não se faz. Sente-se independentemente de qqer outra coisa. Sexo a gente faz. Por favor, largue mão de norte-americanices e deixe de confundir sexo com amor.

Diogo C. Scooby disse...

É importante aprender com as experiências ruins, mas acho essencial para evolução deixar certas coisas no passado e esquece-las, seguir em frente.

iti disse...

caminhos que nos fazem perder a conta de quantos passos demos...
gostei do blog..
http://www.maquinazero.com.br/

Rayane Cássia disse...

Não fingir algo que não sente é essencial para um bom relacionamento.

carol disse...

gostei da poesia e do blog :D
passa no meu depois?
http://jonesrosiway.zip.net/

beijos

Anônimo disse...

("Lágrimas nos olhos") ;( hehehe
Tirando a brincadeira, o texto é excelente, vc escreve muito bem...

Erich Pontoldio disse...

A vida nessa terra é muito curta para viver infeliz

Marcelo A. disse...

Cara, muito show! Já pensou em musicar esse poema?!

JuANiTo disse...

Olá!
Gostei muito!
Muito bem produzido!
Essa cor de fundo com a cor do texto não ficou legal no meu monitor.
Parabéns , abraço!

p.s: tira essa verificação de letras,
não serve pra nada.

Vi disse...

a vida e seus caminhos sempre tortuosos