sábado, 28 de março de 2009

A Morte




A Morte

Deveras seu coração pulsa
Levemente exasperado
Terás em minha alma vida encontrado?
Oh, quão são doces os seus lábios
E quão são amargos seus afagos
Levantei-te da escuridão do mais profundo abismo
Te deleite na imensidão da gloria do seu imaginário inimigo
Suas veias cortadas por alguém
Seu sangue escorre em triste réquiem
O ultimo dia da sua balburdia se passou
O laço preto-avermelhado que nos une
Foi dilacerado, para sua sorte
E para o derradeiro final da morte
Eu devo estar sonhando
Vivendo um pesadelo congelado
Olhando rosas brancas pela janela
Cobertas por sangue aveludado
Nosso mundo poluído por almas devassas,
É outro agora
Algo na sua mais terrível forma de sofrimento.
Cada vez que penso, é inevitável o tormento.
Talvez isso acabe..................................

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